Só desatando o nó!

Sabe aqueles dias em que você acorda depois de uma noite que o travesseiro é seu confidente?

Que você rolou, abraçou, conversou e chorou tanto nele até encharcar e ele te nina, te consola, e em meio ao desespero, te adormece.

Ai se não fosse por ele seria mais uma noite em claro, em que você espera um telefonema e uma mensagem que tem certeza que não virá...

Que faz milhões de promessas que se o inesperado acontecer vai fazer isso e aquilo outro.

Ilusão, doce ilusão ( ou amarga ilusão? ).

Ah, sei lá, só sei que depois dela sempre acordo com uma maldita dor de cabeça.

Parecendo que bebi uns copos de cerveja, vinho, e bati tudo dentro de mim.

Ou aquele cigarro que você resolve tragar depois de um bom tempo sem ter feito isso.

( Alguns me entendem ... )

Sem falar que antes do doce sono, você ( pelo menos eu ), faz aquela retrospectiva do dia e , ai meu Deus do céu ...

Pior parte, eu me culpo um bocaaaaaaaaaaaado por tudo, pelo que fiz e pelo que não fiz, ai burra, era pra você ter feito, ( um dia ainda sou pega falando sozinha ) e vem aquela puta dor na consciência.

Sabe o que eu acho? Eu sou uma tremenda idiota.

Só que SÓ EU posso me definir assim, afinal, só eu me conheço completamente ( pelo menos suponho).

Eu odeio quando me definem sem conhecer, não ligo sinceramente pro que falam, quero mais é que se exploda, não vai me mudar, ah me desculpe, não vai mesmo.

E isso não é indireta e nem direta pra ninguém, é só como diz o título, estou desatando o nó que está na minha garganta.

Só que puta merda, eu não preciso de opiniões alheias, a não ser que eu peça, recorra.

Eu acho que deixo muito falarem por mim, pensarem por mim.

CARALHO, EU NÃO SOU FEITA DE AÇO, RECOBERTA DE CONCRETO.

Eu tenho aquilo que chamam de sentimento e opinião própria eu sei demarcar as minhas idéias.

Eu cansei de ser manipulada, de tudo que eu faço é errado e a culpa de tudo é sempre minha.

Acho que a queda das Torres Gêmeas tem um dedinho meu.

Ah, o outro dia depois do travesseiro ensopado.

As idéias fervilham na cabeça, milhões de planos para botar tudo no lugar.

Só que a surpresa foi outra.

E eu desisto, ah, desisto.

A culpa não é minha, juro que não.

Jurar pra quem? Pra que?

Ah, esquece meu bem, dá um passo maior que a perna.

Se cair, paciência. Se conseguir? Dê o próximo, próximo.

Sempre haverá o amanhã. [ Mahara ]